GRANDE OFENSA!

Texto-base: Gn 3

 

O primeiro pecado cometido pela raça humana, conhecido como “Pecado Original”, marca o início da maior corrupção já vista na História. Tudo foi corrompido, sem exceção (v. 14-19)! E durante a peregrinação na terra, não há um único ser humano que esteve, esteja ou estará livre dessa corrupção (Rm 3.10-18; 23).

Para resolver tão grande corrupção foi necessário que o Pai Eterno entregasse o próprio Filho para morrer, sem haver este cometido ofensa alguma (2 Co 5.21). Hoje temos redenção no Filho (Cl 1.13-14).

Tínhamos a morte atuando em nosso próprio corpo (Rm 7.24), mas hoje temos Cristo (Rm 7.25)! Mas para alguns o sacrifício do próprio Deus não parece ser atrativo o bastante, ou pior, não parece ter muito sentido.


Será que o simples ato de comer um fruto deveria culminar em tamanho castigo?!

 

O pecado do primeiro casal — e nosso pecado (Rm 5.12) — desafiou não apenas a ordem divina, mas também a toda a pessoa de Deus. Não foi um simples ato de comer um fruto proibido. Foi uma ofensa ao próprio Deus em todos os sentidos!

 

  1. Nós ofendemos a Onisciência de Deus!

 

“Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.” (Gn 3.6)

A ordem foi clara: não comam o fruto para que não morram. O único trabalho de Satanás foi colocar uma dúvida: “[..] É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (v. 1). Sem pensar muito, eles cedem à tentação.

Uma vez que não conheciam o bem ou mal, Adão e Eva tinham apenas a palavra Daquele a tudo conhece. Mas não foi suficiente. Vemos aqui o primeiro ato de idolatria:

 

Para Eva, a serpente sabia mais.

Para Adão, Eva sabia mais.

 

Que poder ou autoridade nós, seres que vieram do pó, um dia pensamos ter para, por nós mesmos, determinar quem conhece o certo ou errado?

 

Nós caímos em Adão!

Nós desafiamos a Deus como Adão!

 

  1. Nós ofendemos a Onipresença de Deus!

 

“E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.” (Gn 3.8)

Após pecarem, a primeira reação foi esconderem-se do Senhor… Ou pelo menos tentar.

A primeira pergunta de Deus a Adão — “[...] Onde estás?” (v.9) — deve ter parecido ao casal que conseguiram de alguma forma fugir, mesmo que por um breve período, da presença do Senhor Deus. Entretanto, a pergunta logo revela o tropeço nas próprias palavras de Adão (v.10,11). Eles pensaram ter se escondido bem Daquele que a tudo vê. Acredite: Seus olhos estavam diante daquele casal quando tudo aconteceu.

Que lugar seria tão escondido ao ponto de fugirmos Daquele que os olhos percorrem toda a terra?

 

Nós caímos em Adão!

Nós fugimos de Deus como Adão!

 

  1. Nós ofendemos a Onipotência de Deus!

 

“Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi.” (Gn 3.12)

Sem pensar duas vezes, ou analisar o próprio erro, o homem joga a culpa para a mulher. A mulher, por sua vez, joga a culpa para a serpente, que parece ficar com toda a culpa.

Esse jogo de terceirizações foi, na verdade, uma terceirização ao próprio Deus. Adão culpou a Deus pela mulher que recebeu (v.12). Eva culpou a serpente criada por Deus (v.1). E Satanás usou a própria criação de Deus (Ap 12.9).

Deus, porém, não tem o culpado por inocente! (Na 1.3).

Tudo que Deus criou foi por Ele próprio considerado “muito bom” (Gn 1.31). Mas o que aqueles três pecadores disseram foi: aquilo que o Senhor criou não é tão bom quanto parecia ser. O Senhor errou!

Será que conseguimos perceber a profundidade da miséria que chegamos? Tentamos colocar o Juíz no banco dos réus!

 

Nós caímos em Adão!

Nós desprezamos o poder Deus como Adão!

 

 

O QUE SE CONCLUI?

 

Nós caímos em Adão pois somos sua descendência, herdeiros de sua Queda (Rm 5.12). Entretanto, pecamos como Adão pois todos desobedecemos a Deus, quebrando voluntariamente Sua lei escrita em nosso coração (Rm 1.25; 2.15; Fp 3.19).

Todos fugimos de Deus, andando segundo nosso próprio entendimento (Is 53.6; Rm 1.21; 3.12).

Todos pregamos o Filho de Deus no madeiro (Is 53.5; At 2.23; Rm 5.16b).

A única capacidade que tínhamos era a de lamentar por nossa condição:

 

“Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24)

 

Mas …

 

“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. [...]”



Autor: Dhaniel Harald




Você sabe que está ficando velho quando se pega contando piadas e repetindo ditados que aprendeu com seus pais. Meus filhos me dizem o tempo todo o quanto gostam dos ditados e frases que eu uso de vez em quando:


“O trabalho dá o que a sorte nega.”

“Trabalho bem começado é meio caminho andado.”

“Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje!”


Um dos meus ditados favoritos, e que a velha geração usa muito, é:


“Melhor prevenir do que remediar.”


Ou seja, um pouco de cuidado proativo no início pode economizar muita dor de cabeça (e provavelmente dinheiro) no longo prazo. Penso que isso é particularmente verdadeiro quando se trata de aconselhamento. Muitas vezes, pensamos em aconselhamento como algo reservado apenas para problemas mais complexos ou crônicos — casamentos à beira do divórcio, casos graves de saúde mental, circunstâncias complicadas envolvendo pais e filhos. Sim, o aconselhamento pode ajudar muito nessas situações, mas também pode ser muito útil nos estágios iniciais de um problema.


O aconselhamento propicia um contexto para você falar e ser ouvido

Às vezes, é bom falar com alguém, e ser ouvido. Em uma cultura dominada por vozes veementes e grandes mensagens, às vezes sua história pessoal de pecado e vergonha, sofrimento e tristeza se perde. Qual foi a última vez que você abriu seu coração com alguém? Qual foi a última vez que você teve a chance de conversar com alguém sobre algo de importância essencial em sua vida? O aconselhamento pode lhe dar essa oportunidade!


O aconselhamento pode ajudá-lo a ver os primeiros sinais de perigo

Já me disseram que o diagnóstico precoce é a chave para resolver muitos problemas de saúde física. Um amigo me disse recentemente que preciso ficar de olho no aumento da minha pressão arterial, pois isso pode ser um indício de problemas cardiovasculares. Acredite — estou levando o conselho dele muito a sério. Da mesma forma, o aconselhamento pode nos ajudar a processar e receber orientação bíblica e verdade sobre certos problemas antes que eles se tornem esmagadores ou passem a dominar todas as áreas da nossa vida.

Você está lutando com ansiedade de baixo nível todos os dias? Está preso em uma rotina de trabalho e lutando para encontrar significado e propósito? Por que não procurar um conselheiro sábio para ajudá-lo a lidar com esses problemas?


O aconselhamento pode identificar pontos cegos

Por meio da conversa, em que você fala e é ouvido, o aconselhamento também pode ajudá-lo a identificar aqueles pontos cegos incômodos que existem em sua vida. O que você enxerga como um relacionamento difícil pode, na verdade, ser o efeito de uma mágoa ou trauma que ficou de um relacionamento anterior. Um persistente sentimento de solidão pode estar ligado a inseguranças sobre ser rejeitado ou abandonado por amigos e entes queridos. A má notícia sobre os pontos cegos é que eles podem causar acidentes graves, se você os ignorar. A boa notícia sobre os pontos cegos é que um acidente pode ser evitado se estivermos cientes deles.


O aconselhamento pode ajudá-lo a conectar as verdades das Escrituras com os problemas da vida

O que acontece na sala de aconselhamento? Acho que você ficaria surpreso se soubesse o quanto o aconselhamento é realmente simples e direto. Conversamos uns com os outros com sinceridade, de coração aberto, e depois procuramos fazer a conexão entre essas circunstâncias importantes e a verdade de quem Cristo é e à esperança que a Bíblia nos oferece. Na Bíblia, vemos claramente quem nós somos de verdade — pecadores e sofredores que precisam da graça e misericórdia de Deus.

Considerando tudo o que foi dito, faça uma pausa e pense por um momento. Existe algo acontecendo em sua vida em que um aconselhamento bíblico sólido poderia ser útil? Existe alguém em sua vida agora com quem você está envolvido em uma situação complicada e precisa de ajuda para lidar? Invista na prevenção agora — considere a possibilidade de procurar ajuda.

Texto original: Before It Breaks: The Value of Early Counseling Traduzido e publicado no site Cruciforme com permissão.

Fonte: CRUCIFORME




Minha família passou uns dias difíceis nas últimas festas de fim de ano. Foram dias daqueles que envolvem ambulâncias, salas de emergência, sangramentos, ossos quebrados e até diagnósticos aterrorizantes que, felizmente, no nosso caso acabaram sendo diagnósticos errados. Entramos neste novo ano gratos pelo período das festas, mas também gratos por tê-lo deixado para trás. E, para ser sincero, também entramos no novo ano um pouco desgastados e ansiosos.

Logo nas primeiras horas de 2025, saí para dar um passeio. Eu precisava de um tempo para processar aquilo tudo, pensar e orar sobre os acontecimentos. O céu estava escuro, a neve caía e eu seguia uma única trilha de pegadas de alguém que havia passado pela rua pouco tempo antes de mim. Uma ideia não me saía da cabeça, e eu tinha um monte de perguntas.

As perguntas eram estas: Será que a minha fé algum dia falhará? Minha confiança vacilará? Minha esperança será abalada?

Sou grato pelo fato de que a maioria dos problemas médicos já foi resolvida. Na verdade, no final, em sua maioria, eles não eram realmente problemas, embora na hora a situação parecesse terrível. O mais assustador de todos os prognósticos revelou-se um monumental erro de interpretação por parte de um médico que deveria ter sabido avaliar melhor. E nós compreendemos — todo mundo erra.

Então, exceto por algumas indisposições comuns e sem grande importância, estamos bem e começamos este novo ano em boas condições. Mas e se alguns desses diagnósticos estivessem corretos? Ou se realmente tivesse acontecido o pior e houvesse mais um assento vazio ao redor da nossa mesa? Será que a minha fé falharia, ou minha confiança vacilaria, ou minha esperança seria abalada?

Essas perguntas me fizeram pensar o seguinte: Existe uma versão do evangelho da prosperidade na qual todos podemos acreditar, e é mais ou menos assim: “Deus, eu me entreguei a você e, em troca, espero que você facilite a minha vida. Posso não precisar de riqueza ou opulência, saúde perfeita ou fartura abundante, mas gostaria de ter facilidade. E se você tirar de mim essa facilidade, posso presumir que o que você sente por mim mudou ou seu amor por mim diminuiu. Posso até me arrepender de segui-lo. Peço apenas que você faça com que eu possa viver sem dificuldades”.

Eu sei que não é assim que funciona. Sei que o chamado para seguir a Deus é o chamado para entregar tudo a ele e estar disposto a viver dentro das circunstâncias que ele considerar adequadas. É acreditar que este é o mundo do meu Pai, e não o meu, de modo que a versão da realidade que ele revela é superior à que eu poderia desejar. É depositar não apenas a eternidade nas mãos dele, mas também o tempo, e confiar nele não apenas em relação ao que virá depois da morte, mas também ao que vem antes dela.


“Sei que o chamado para seguir a Deus é o chamado para entregar tudo a ele e estar disposto a viver dentro das circunstâncias que ele considerar adequadas“



Mas às vezes é difícil, e às vezes é difícil acreditar que o caminho dele é realmente o melhor. Às vezes é difícil aceitar que ele realmente sabe o que está fazendo e que, de uma perspectiva celestial, um dia eu verei o que ele fez e direi: “Você sabia o que era melhor o tempo todo”.

Porém, naquela manhã, enquanto caminhava pelas ruas cobertas de neve, eu sabia que precisava disso. Eu precisava começar este ano com fé, com o tipo de fé que não apenas confia em Deus para a salvação, mas confia nele para tudo o que surge no caminho até o céu — o tipo de fé que confia não apenas em seu plano de salvação, mas também em seu plano para minha vida e a vida daqueles que amo. Eu sabia que precisava expressar minha disposição de me submeter à vontade dele, mesmo que isso causasse sofrimento ou levasse embora aqueles que amo. Eu sabia que precisava reafirmar minha confiança de que Romanos 8:28 é verdade e que Deus realmente está orquestrando todas as coisas de tal maneira que elas acabarão mostrando ter sido para o meu bem e para a glória dele. Eu sabia que precisava simplesmente confiar.

E, por sua graça, ele me permitiu fazer isso. Ele me permitiu fazer uma oração que Christopher Newman Hall escreveu há muito tempo. Uma oração que reconhece a incerteza que sentimos, mas também confessa profunda confiança no Senhor e confiança em seus caminhos. Comecei o meu ano com essa oração, e peço a Deus que elaseja a estrutura deste ano. Talvez ela seja significativa para você também.


O teu caminho, Ó Senhor! O teu caminho — não o meu!
Mesmo que, oprimido, eu anseie
Por veredas mais suaves e ensolaradas,
O teu caminho é melhor.

Mesmo cruzando sombrios e áridos desertos,
Ou altas cristas de montanhas;
Mesmo que eu desmaie pelo esforço e medo,
O teu caminho é melhor.

Mesmo que nenhuma porta amiga se abra
Para o forasteiro que passa;
Mesmo que a noite seu terror mais denso ofereça,

O teu caminho é melhor.

Ainda que imprevisível e sem rumo pareça,
Ora para leste, ora para oeste,
Alegrias nascidas e mortas, esperanças perdidas,
Pode ainda ser que

O teu caminho é melhor?

Pela grande dor, minh’alma não parece
Mais pura e abençoada.
Pobre de mim, que não vejo que
O teu caminho é melhor.

Meus olhos não veem — por todo lado
De angústia estou cercado.
Em vão tento entender que
O teu caminho é melhor.

Mas eu creio — tua vida e morte,
Teu amor atestam,
E toda promessa claramente diz —
“O teu caminho é melhor”.

Não posso ver — mas creio.
Se, para ao descanso eterno chegar,
Pelas trilhas da dor eu devo andar,

O teu caminho é melhor.

Texto original: The Prosperity Gospel We Sometimes All Believe In Traduzido e publicado no site Cruciforme com permissão.

Fonte: Cruciforme






Recentemente li um um artigo que no título trazia a seguinte frase: "batizado e salvo não são sinônimos", o que me levou a pensar no quanto de pessoas ainda "se batizam" com o medo de morrer pagão...

Sim, esse pensamento ainda existe, e até dentro das igrejas evangélicas. Um número crescente de pessoas sendo batizadas em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sem de fato conhecerem o Pai por intermédio do sacrifício remidor do Filho, e claro, totalmente vazias do Espírito Santo... Incluídas sim no livro de membros da igreja, mas ainda excluídas do Livro da Vida!

Aparentemente a pregação de João Batista de arrependimento para remissão de pecados, onde as pessoas antes de ser batizadas confessavam suas transgressões, está sendo amplamente esquecida e trocada por outro discurso: "batizem-se e continuem vivendo do jeito que quiserem..." ou "Deus te aceita do jeito que você está!".

E assim enganadores enchem seus templos com pessoas enganadas por um falso evangelho, achando que basta ser batizado em uma igreja que já está garantido seu 'lugarzinho no Céu'.

Não, não basta ser batizado se ainda não houve uma metanóia, uma conversão à Cristo, uma mudança de vida, antes escravo do pecado, para uma novo modo de viver, livre, através da fé no único Salvador.

Batizado e salvo não são sinônimos! Apesar de nem todos os que são batizados podem já ter sido salvos por Cristo, todo aquele que já foi lavado e remido pelo sangue derramado na Cruz do Calvário por Jesus deve ser batizado para testemunhar aos demais a obra redentora do Salvador na sua vida!

Que Deus nos abençoe!


Grácia Carolina Chini Donadeli




Não devemos preocupar quando os incrédulos dizem que a promessa de galardão faz da vida cristã um negócio mercenário. Há tipos diversos de recompensas. Existe a recompensa que não tem nenhuma relação natural com os atos que se pratica para recebê-la, e é bem estranha aos desejos que necessariamente acompanham esses atos.


O dinheiro não é a recompensa natural do amor. É por isso que chamamos de mercenário a um homem que se casa com uma mulher por causa do dinheiro dela. O casamento, porém, é a merecida recompensa para o amor verdadeiro, e quem por ela anseia não é mercenário. Um general que faça um bom combate só para se igualar aos grandes generais é mercenário. Um general que lute pela vitória não é mercenário, e sua vitória é a justa recompensa da batalha, assim como o casamento é a justa recompensa do amor. As justas recompensas não se relacionam por um simples vínculo de pagamento com a atividade a que premiam, antes são a própria atividade em consumação.


Existe ainda um terceiro caso, um pouco mais complicado. O prazer da poesia grega é sem dúvida uma recompensa merecida, não mercenária, por aprender grego. Entretanto, somente quem chegou ao estágio de desfrutar a poesia grega pode afirmar isso de experiência própria. Um aluno principiante na gramática grega não pode, em relação à satisfação madura de ler Sófocles, ter a mesma expectativa que tem um noivo amoroso em relação à vitória. O aluno principiante tem de começar cumprindo etapas, quer para escapar do castigo, quer para agradar aos pais, quer, na melhor das hipóteses, pela esperança de um bom futuro, que ele nem sequer pode imaginar ou desejar no presente. A condição desse jovem aprendiz, portanto, guarda certa semelhança com a do mercenário. A recompensa que ele vai obter será, de fato, natural ou merecida, mas ele não a conhecerá enquanto não a tiver obtido. Claro, ele a obtém gradativamente. A satisfação chega de mansinho, junto com o trabalho tedioso e inevitável, e ninguém pode precisar o dia nem a hora em que cessa o trabalho e começa o prazer. No entanto, é só porque o estudante se aproxima da recompensa que ele se capacita para desejá-la por ela própria. Na verdade, a capacidade de ter esse desejo em si já é uma recompensa prévia.


Em relação ao céu, o cristão está praticamente na mesma condição do aluno principiante. Sem dúvida, os que alcançaram a vida eterna na visão de Deus sabem muito bem que ela não é uma simples sedução, mas a própria consumação da disciplina terreal. Nós, porém, que não a atingimos ainda não podemos conhecê-la da mesma forma, nem sequer podemos começar a conhecê-la a não ser permanecendo obedientes e encontrando a primeira recompensa dessa obediência em nossa capacidade cada vez maior de desejar o galardão definitivo. Na mesma proporção que o desejo aumentar, nosso medo de que possa ser um desejo mercenário desaparecerá e por fim será considerado absurdo. Isso, porém, para quse todos nós, provavelmente não ocorrerá num só dia. A poesia toma o lugar da gramática, o evangelho toma o lugar da lei e o anseio vai-se transformando em obediência da mesma forma que, pouco a pouco, a maré vai levantando um barco em repouso na areia.

Há, todavia, outra importante semelhança entre o aluno principiante e nós. Se ele for um aluno imaginativo, é muito provável que ande deleitando-se com os poetas e romancistas de sua língua materna próprios para sua idade já antes de suspeitar que a gramática grega vá levá-lo a prazeres cada vez maiores desse mesmo tipo. Ele pode até estar negligenciando o estudo do grego para ler, às escondidas, Shelley e Swinburne. Em outras palavras, o desejo de que o grego traga, de fato, satisfação já existe nesse aluno e está ligado a objetivos que lhe parecem totalmente desvinculados de Xenofonte e os verbos [em grego]. Do mesmo modo, se fomos feitos para o céu, o anseio pelo nosso devido lugar já está em nós, mas ainda não vinculado ao verdadeiro objetivo, e até mesmo nos parecerá seu concorrente. E isso, acredito, é só o que encontramos.


Sem dúvida, há um ponto em que minha analogia do menino principiante não funciona. A poesia que lê em sua língua de origem quando ele deveria estar fazendo os exercícios de grego pode ser tão boa quanto a poesia grega para a qual os exercícios lhe estão preparando, de modo que, ao fixar-se em Milton, em vez de caminhar na direção de Ésquilo, seu desejo não está abraçando um objetivo falso. Nosso caso, porém, é muito diferente. Se nosso destino é um bem que transcede ao tempo e a todos os limites, qualquer outro bem em que nosso desejo se fixe é em alguma medida necessariamente falacioso, deve guardar, na melhor das hipóteses, apenas uma relação simbólica com aquele que dará a satisfação verdadeira.


(C. S. Lewis, O peso de glória, Ed. Vida, 2008, págs. 30 a 33)





O culto familiar é descrito por Jerry Marcelino como um tesouro perdido (Redescobrindo o Tesouro Perdido do Culto Familiar). E, de fato, ao longo dos séculos essa prática foi sendo abandonada aos poucos.

Embora tenhamos muitos ambientes em que o culto familiar ainda é reverenciado, e tem sido trago novamente à tona aos poucos, como nos círculos reformados, os últimos grandes defensores de modo expressivo do culto familiar foram os puritanos, e isso no final do séc XVI. Na verdade, os puritanos eram conhecidos exatamente por seu zelo com as famílias. Eles davam muita importância ao devocional diário em família, o que chamavam de culto doméstico.

Hoje em dia, não é comum ouvir falar sobre uma família que pratica o culto familiar. Mas A. W. Pink dá uma direção valiosa ao dizer que tudo o que acontece na casa de uma família cristã deve servir como "selo do chamado divino dos crentes", de modo que toda e qualquer ação deve indicar a presença de Deus no lar. E isso deve ser notado por todos os que foram ao seu lar. 

Jonathan Edwards, por exemplo, aconselhava aos homens de sua igreja a desde cedo afadigarem-se em "ensinar, aconselhar e orientar seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor", pois a chance de conseguir influenciá-los na fé cristã e de que permanecessem nessa fé era maior, ecoando, assim, Provérbios 22.6.

Muitos são os homens e mulheres que defendem o culto familiar, e isso por um motivo: o culto familiar é apoiado pelas Escrituras, e veremos alguns textos sobre isso.

Mas antes de começarmos, deixe-me fazer uma observação. As nomenclaturas podem ser muitas, culto doméstico, culto familiar, culto caseiro, etc. Entretanto escolhi usar a designação "culto familiar" pois creio que ela indica melhor a realidade do que é essa prática. Creio que as nomenclaturas "culto doméstico" e/ou "culto caseiro" prendem nossa mente ao ambiente da casa, além de que perdem um pouco da ênfase no termo família. 

Culto familiar indica em primeiro lugar que a família deve estar presente, logo, não é algo para ser feito simplesmente por um ou apenas alguns membros da família (a palavra "família" na Bíblia quase sempre se refere às pessoas que moram na casa). Além disso, essa designação desprende-nos da ideia de que deva ser realizado apenas em casa. Onde a família estiver presente (em casa, num parque, em viagem, etc),o culto familiar pode acontecer. Dito isso, vamos analisar alguns textos.


1. Deuteronômio 6.4



“Estes são os mandamentos, os estatutos e as ordenanças que o Senhor, o seu Deus, ordenou que eu ensinasse a vocês para que os cumpram na terra em que vão entrar para dela tomar posse. Desse modo, vocês, os seus filhos e os seus netos temerão ao Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus estatutos e mandamentos que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa. Ouça e obedeça, ó Israel! Assim, tudo lhe irá bem e você será muito numeroso em uma terra onde fluem leite e mel, como lhe prometeu o Senhor, o Deus dos seus antepassados. Ouça, Israel: o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame ao Senhor, o seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todas as suas forças. Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam no seu coração. Ensine-as com persistência aos seus filhos. Fale sobre elas quando estiver sentado em casa e quando andar pelo caminho; quando se deitar e quando se levantar. Amarre-as como sinal nas mãos e prenda-as na testa. Escreva-as nos batentes das portas da sua casa e nos seus portões.”



Vale começar ressaltando que Deus ordena que os pais primeiro obedecessem a Ele (v.1-5). Eles deveriam amar ao Senhor acima de tudo, e os Seus mandamentos deveriam estar em seus corações (v.1- 6). Uma lição importante sobre o culto familiar é que ele terá correta influência na vida dos filhos se os pais, primeiro, forem comprometidos com o Senhor. O zelo e paixão em obedecer ao Senhor deveriam ser ensinados pelos pais. "Se os pais não forem visivelmente sinceros, não podemos esperar que os filhos o sejam." (John Angell James)

A ordem de Deus é que os pais ensinassem a seus filhos as Suas leis com persistência, e por um motivo: era o desejo de Deus que a obediência aos seus mandamentos fosse uma prática entre as gerações de Israel (v.2). A própria Páscoa foi estabelecida para ser celebrada em família, sentados a mesa, e deveria ser lembrada e celebrada por todas as gerações em Israel (Êx 12.3,14). Ao dar mandamentos, Deus esperava que seu povo continuasse fiel a eles, geração após geração. O Senhor havia declarado que Seu nome seria lembrado geração após geração em Israel (Êx 3.15). A persistência era necessária pois os filhos poderiam não responder bem em primeiro momento, seja por resistência, ou por ignorância; mas com o tempo seus corações seriam alcançados. Essa mesma persistência ajudaria a evitar o que, mais tarde, aconteceu com Israel (Jz 2.10,11). 

Essa persistência é exemplificada nos versículos seguintes quando diz que os pais deveriam usar todos os momentos e artifícios possíveis e necessários para cumprir essa ordem divina. Isso indica que esse ensino deveria ser feito com paciência e dedicação. Não pode estar se referindo a simplesmente alguns comentários sobre as leis, e sim a momentos de qualidade e zelo. O culto familiar é um ótimo indício do está sendo prescrito nesses versículos.


2. Josué 24.15

"Se, porém, não agrada a vocês servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas eu e a minha família serviremos ao Senhor."

Josué deixa claro que, no que dependesse dele, toda a sua casa serviria ao Senhor até sua morte. Josué não declara isso como um sentimento de esperança futura ou algo como uma profecia sobre sua família. Pelo contrário, como líder de sua família, Josué assume a reponsabilidade de guiar os seus a serem separados totalmente para a vida do Senhor, a começar daquela mesma hora. Embora fosse líder de todo o Israel, Josué bem sabia que, no fim, ele não conseguiria fazer com que todo o povo continuasse seguindo ao Senhor para o resto de suas vidas. 

A escolha estava com eles no fim. Porém, com essa declaração ele deixa claro que todo o seu esforço estaria em levar sua família aos pés do Senhor. Antes de ser líder de Israel, ele era líder de sua família, por isso, deveria zelar para que sua casa servisse ao Senhor, não se iludindo com os falsos deuses das nações vizinhas.


3. Efésios 6.4

"E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor."


O apóstolo Paulo está dando conselhos a três grupos na igreja de Éfeso, filhos, pais e servos. Quando fala aos pais, ele dá duas instruções, fazendo um contraponto entre elas. O contraponto de provocar os filhos à ira é criá-los no caminho do Senhor. Acima, Paulo havia relembrado aos filhos sua responsabilidade de honrar aos pais, citando um dos Dez Mandamentos (v. 1-3). 

Se os pais deixassem de irritar seus filhos e passasse a os ensinar a Lei de Deus, os filhos seriam tanto obedientes aos pais, quanto tementes a Deus pois estariam obedecendo ao mandamento divino. Vale destacar o que apóstolo Paulo define esse ensino dos pais aos filhos dizendo que eles deveriam doutrinar seus filhos com a Palavra de Deus e admoestá-los, ou seja, ensinar-lhes as doutrinas da Escritura e corrigi-los quando necessário, usando as palavras do Senhor.

Uma vez que Paulo está tratando de questões do dia a dia, pode-se enxergar de modo implícito o culto familiar nesse texto. Isso ecoa o já citado texto de Dt 6. Os filhos devem ser doutrinados na Palavra do Senhor, e isso não é feito em um simples culto público; demanda tempo e desenvolvimento. Assim como a correção não deve ser feita de modo apressado, e sim com amor, seriedade, brandura, firmeza e paciência.

Logo, podemos claramente enxergar que Paulo está se referindo a um tipo de ensino diário. Podemos chamar isso de culto familiar.


O que se concluiu?


A prática do culto doméstico afeta a cristandade da família em, no  mínimo, duas áreas. A primeira delas é a área espiritual dos novos cristãos. Através de reuniões diárias/semanais de adoração, estudo da Palavra e oração, os pais conseguem ensinar, aconselhar, corrigir e conduzir melhor a qualidade da fé da família. Conseguem evangelizar melhor seus filhos. “Devemos lembrar que o culto familiar pode ser um instrumento que resultará em trazê-los [filhos] a Cristo (2Tm 3.15). 

O culto familiar lhes fornecerá, em seu próprio lar, uma circunstância em que tenham reflexão saudável e prudente, discussão, interação, assimilação e, felizmente, aplicação das coisas mais necessárias para o bem-estar eterno da alma deles.” (Jerry Marcelino). Assim como nos dias de Josué, hoje existem falsos deuses dos quais as famílias cristãs devem se guardar.

A segunda área afetada seria a área do evangelismo. Embora o cristão deva exercer influência sobre a sociedade, de modo a torná-la melhor e preparada para a volta de Cristo, a maior função ainda está em sua casa. E a melhor maneira de fazer isso é no dia a dia em família, através de ferramentas como o culto familiar. 

Se mais famílias cristãs tivessem o hábito de praticar o culto familiar com regularidade e comprometimento, a influência do cristianismo seria bem maior na sociedade. Mais crianças e jovens seriam comprometidos com o Reino de Deus e, com isso, haveria mais esferas sendo tocadas pelo evangelho.

O culto familiar, se implantado, deve ser de grande estima pela família; especialmente pelos pais. Deve ser feito com regularidade, dedicação, paciência e fé; deve se ter a intenção de evangelizar e alcançar o coração da família. Se bem feito, ele protege, fortalece, corrige e aumenta a fé da família. Dentre muitas coisas essenciais nessa vida, a saúde espiritual de nossa família deve estar em primeiro lugar (1Tm5.8).




Por Dhaniel Harald




Imagine um banco que credita na sua conta R$86.400 à meia-noite, logo na virada de um dia para outro. Você tem todo esse dinheiro para gastar, mas no fim do dia a conta é zerada. O saldo não passa para o dia seguinte. O que você faria? Deixaria o dinheiro no banco, ou iria à boca do caixa e retiraria até o último centavo assim que o banco abrisse? Acontece que esse banco existe, todos os habitantes do planeta têm essa conta, mas o crédito é feito a cada dia em segundos. Você tem diariamente exatamente 86.400 segundos para usar a cada 24 horas e o saldo não é transferido para o dia seguinte. Ricos, pobres, americanos, brasileiros, europeus, árabes, eslavos, asiáticos – todas as pessoas de todas as nacionalidades e de todas as classes sociais têm exatamente a mesma quantidade de tempo, dia após dia para as atividades da vida. E não é uma conta especial – a conta não admite ir além do saldo. O único investimento válido é aquele que é produtivo para a sua vida, de alguma forma. Você tem que aplicar esses segundos em algo que valha alguma coisa, que faça diferença em sua vida. E você também, nessa conta, não pode tomar emprestado de outra pessoa.


Tempo, o grande equalizador. Assim é o tempo: o único ativo que é igual para todos na face da terra. Algumas pessoas têm mais beleza do que outras; outros têm talento acima da média; alguns têm mais oportunidade ou condição social melhor do que outros – mas o tempo nos nivela a todos. Ninguém tem mais tempo por dia do que a pessoa ao seu lado. Por isso ele deve ser utilizado com sabedoria e é exatamente ele que pode significar a nossa ascensão, ou o nosso declínio nas nossas jornadas, quer seja na vida estudantil, quer seja em nossas carreiras, ou até em nossos relacionamentos. É dentro do tempo que recebemos que definimos também os nossos destinos últimos, na vida – a nossa eternidade. Uma das expressões mais comuns é: “não tenho tempo”, mas a realidade é que todos nós temos tempo, o mesmo tempo. Por que uns conseguem utilizá-lo adequadamente e outros não?


O tempo não pode ser desperdiçado, não deve ser perdido. E isso é uma realidade na vida de todos. Você mesmo, com certeza, já utilizou outra expressão: “Perdi o meu tempo” – quando avaliou alguma experiência na qual julgou que o investimento do seu tempo, de sua vida, não contribuiu em nada, não valeu a pena. Percebe como essa situação revela uma equação incontestável? Tempo = Vida.


Benjamin Franklin escreveu: “Tempo perdido, nunca é achado”. Ou seja, o sentimento é sempre de frustração, de nostalgia, de perda, mesmo. Por mais que você se esforce para recuperar “horas perdidas”, não conseguirá, pois terá de aplicar mais horas para realizar o que deixou de fazer, enquanto “perdia o seu tempo” com algo que “não valeu a pena”. Perda, nessa questão do tempo, é perda irreparável, para a vida toda, o tempo não é reciclável e simplesmente some de sua vida.


Normalmente não damos muito valor ao tempo, ou aos seus marcadores: segundos, minutos, horas, dias, meses, anos. Vamos levando a vida sem pensar nessa questão, até como se fôssemos viver para sempre. Mas cada intervalo de tempo tem um valor inestimável. Reflita:

  • Para aferir o valor de um ano – pergunte a um colega seu que foi reprovado – ou pode ser até que essa sensação faça parte de sua vida. Tudo que aconteceu durante todo um ano que passou, terá que ser repetido, para que a vida estudantil continue, mas o tempo aplicado não será recuperado.
  • Para aferir o valor de um mês – pergunte a uma mãe de um bebê que nasceu prematuramente. Quanta diferença nos cuidados e apreensões faria mais um mês de gestação, tanto para a mãe como para a criança.
  • Para aferir o valor de uma semana – fale com o editor de uma revista semanal. Note como ele valoriza cada fração de tempo daquela semana, pois o ciclo se fecha e se repete com uma enormidade de trabalho a ser realizado dentro de tão pouco tempo.
  • Para aferir o valor de um dia – fale com uma diarista que depende do salário daquele dia para colocar comida na boca dos filhos. Se ela perde aquele dia, não recebe o seu pagamento.
  • Para aferir o valor de uma hora – pense como ela passa rápido quando você está com a sua namorada, ou como ela demora a chegar, quando você a está esperando em um encontro marcado.
  • Para aferir o valor de um minuto – pergunte a alguém que perdeu um voo porque chegou “apenas” um minuto após a porta de embarque ter fechado.
  • Para aferir o valor de um segundo – pergunte a algum atleta que deixou de ganhar o primeiro lugar por que o oponente chegou “apenas” um segundo na frente dele, ou até com uma fração decimal, centesimal, ou milésima de um segundo.


A preciosidade do tempo. A realidade é que o tempo é tão precioso que uma vida que dura quatro minutos pode ter um impacto fenomenal em inúmeras pessoas. Isso aconteceu com o bebê Isaac Joseph Schmall, que nasceu em 10 de novembro de 2008. Seus pais sabiam que a gravidez era problemática. O bebê Isaac tinha uma doença rara chamada Trissomia 18, ou Síndrome de Edwards. Isso quer dizer que em cada célula do seu corpo ele tinha uma cópia extra do 18º cromossomo. Três cromossomos, em vez dos dois existentes em uma concepção e desenvolvimento normal. Bebês com essa deficiência geralmente não sobrevivem o período de gestação, alguns falecem após o parto.


Isaac morreu 4 minutos após o nascimento. Seus pais o tiveram em seus braços nesse curto período de tempo. John Schmall, o pai, descreveu o impacto da notícia, as agruras do acompanhamento da gravidez, e, principalmente, a emoção de tê-lo nos braços por aquele pequeno espaço de tempo em um texto que tem rodado a Internet: “Quatro minutos que mudaram a minha vida para sempre”! John descreveu como esses quatro minutos mudaram a sua perspectiva de vida dali em diante. Mais recentemente, em 2013, sua esposa indicou o efeito causado nela por aqueles minutos e por aquela pequena vida, com um longo texto, publicado no blog do esposo. Nele ela escreveu:

Isaac viveu por quatro minutos, mas o impacto que ele causou nesse espaço de tempo é palpável. Deus me deu 35 anos de vida. Isso faz com que eu queira extrair o máximo desses anos. Desperto todos os dias agora e agradeço a Deus por me dar mais um dia de vida, no qual posso desfrutar de minha família, do meu trabalho, da minha igreja, de minha cidade e, principalmente, do meu relacionamento com Ele.


O relato dos pais de Isaac tem tocado vidas ao longo dos anos e canalizado recursos e esforços para a Fundação Trissomia 18, que estuda a enfermidade. O valor que eles conseguiram enxergar nesses 4 minutos de vida é um testemunho à preciosidade do tempo.


Tempo perdido, oportunidades perdidas. Ao longo da vida encontramos muitas oportunidades e portas que se abrem. Elas podem ser ganhas com tempo aplicado adequadamente, ou perdidas, com tempo desperdiçado em coisas inúteis. Essa é uma realidade especialmente na vida de estudantes universitários. Quantas oportunidades existem! Muito a aprender nos cursos da carreira escolhida; amigos novos, vários com interesses comuns aos seus; eventos culturais; feiras e eventos, de recrutamento, estágios; “empresas júnior” e incubadoras, nas quais eles já podem começar os primeiros passos na profissão; locais de descanso e de estudo, alguns bem aprazíveis, no meio da metrópole de concreto. Mas na realidade, as oportunidades existem também para desperdiçarmos tempo, e elas parecem brotar do solo a todo instante.


Se tivéssemos sempre os pés bem firmados em princípios e valores eternos e conseguíssemos compreender bem que o que fazemos no presente afeta o nosso futuro, saberíamos que podemos também criar oportunidades, com nossa atitude (não é só esperar que elas surjam à nossa frente). Mas, especialmente, que nunca deveríamos perder tempo. Cada minuto conta, cada hora é valiosa, mas parece que somos especialistas em desperdiçá-las. E nesse processo podemos ser tão intensos que corremos o risco de estragar a vida inteira. Veja a seguir algumas situações em forma de depoimentos que refletem situações nas quais perdemos tempo – Você se vê em alguma dessas situações?


  •  Vivo conectado o tempo todo, surfando na Internet, em mídias sociais. Na realidade, não consigo parar dois minutos sem pegar meu smartphone, e quando percebo, já passei 20 minutos trocando mensagens bobas.
  •  Tenho umas amizades que não são lá muito boas e como elas sugam meu tempo! Não consigo dizer não e indicar que tenho coisas realmente importantes para fazer, e passo horas só batendo papo, que não tem nada a ver com o que eu deveria estar envolvido.
  •  Não consigo dormir cedo. Acho que estou até “ganhando tempo”, não dormindo, mas na realidade fico inventando coisas para ver ou fazer e estou mesmo é roubando tempo do descanso. No dia seguinte, perco tempo com a sonolência constante e fico meio “desligado” por um bom tempo, quando deveria estar com o corpo descansado e a mente aguçada, para absorver conhecimento – afinal, estou na escola!
  •  Sei que tenho deveres, tarefas, trabalhos de escola, mas fico empurrando tudo para frente (adiando), achando que “vou conseguir dar um jeito” e terminar tudo a tempo. Perco tempo com coisas sem foco nos meus trabalhos e fico agoniado, pois sei que o professor não vai adiar o prazo.
  •  Não consigo me organizar ou sistematizar minha rotina e dar prioridade às coisas que tenho de fazer. Porque sou desorganizado, levo mais tempo achando as coisas, os lugares, as pessoas, perco compromissos. No fim do dia acho que não fiz nada de útil. Vivo fazendo só o que é urgente, mas no final, tudo vira urgente!
  •  Adoro festas, companhia barulhenta, os barzinhos da redondeza. Às vezes mato a primeira aula – afinal todos chegam atrasados, não é? Ou saio antes do final, mas vou, junto com a “turma” para o bar. Bebo demais. Lá em casa nem sabem que estou usando algumas drogas. No dia seguinte estou um lixo – nem consegui dormir, “vidrado”. Nem sei o que fiz, ou que deixei que fizessem comigo enquanto eu estava chapado. Estou moído e nem sei quem me bateu. Não consigo me concentrar em nada. Até quando estou na classe estou perdendo o que está sendo dito. O que vou fazer na prova final?
  •  Sou vidrado em videogames. Só penso nisso; todo o meu tempo livre, acho uma maneira de jogar. Não vou bem na classe, não encontro tempo para estudar.


Cada uma dessas situações significa perda de tempo, e assim você vai desperdiçando a vida, mesmo se se enquadra minimamente em alguma delas. Você pode ir até se enganando, achando que está aproveitando o tempo, aproveitando a vida, em coisas que não constroem, mas antes que você se aperceba, pode esbarrar na expressão inevitável e imutável: “Game Over”! A brincadeira um dia termina e a conta do pedágio pode ser alta demais e impagável.


Algumas filosofias, como o existencialismo, ensinam que o que importa é o aqui e o agora. Mas será? Esse pensamento sempre esteve presente na história da humanidade, e muitos, realmente, acham que a postura de vida deve ser: “comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!”. Quem pensa assim realmente compreende que a vida é curta. No entanto, acha que “aproveitar a vida” não é sorvê-la cuidadosamente, com as prioridades bem aguçadas, prosseguindo avante com um propósito bem definido, mas é exatamente o contrário. “Viver intensamente” para algumas pessoas significa desperdiçar a vida com as coisas que, aparentemente, satisfazem as sensações e trazem prazer – sem quaisquer referências éticas, mas que nos levam a gastá-la com o aqui e agora. É a atitude que nos levará, no futuro, a lamentar o “tempo perdido”, as oportunidades jogadas fora, o desperdício da própria vida.


Quando falamos de “não perder tempo”, não queremos dizer que todo lazer é perda de tempo. Deus nos fez criaturas que precisam do descanso e do lazer. Não devemos ser escravos do relógio, mas ele é o grande aliado para que tracemos a proporção correta entre os diversos aspectos de nossa vida. Precisamos de tempo para o cuidado pessoal, para a família, para os relacionamentos, para os estudos, para adoração; enfim, tudo na proporção e prioridade corretas. Devemos, também, ter a consciência de que, nas diferentes fases da vida, alguns aspectos devem receber a prioridade. Por exemplo, estudantes têm que priorizar os estudos, pois ele é fundamental para as fases seguintes da vida. A questão é que não podemos transformar a diversão na prioridade de nossas vidas e muito menos nos deixarmos levar pela dissolução social e moral.


O conselho de um grande acadêmico, sobre o tempo. O grande filósofo, erudito e pregador Jonathan Edwards – fundador da Universidade de Yale –, escreveu sobre o tempo,[1] em dezembro de 1734. Seus pensamentos seguem, a seguir, resumidos. Ele coloca quatro razões por que o tempo é precioso:
1. Porque é neste tempo que ajustamos nossa vida para a eternidade, com o Criador.
2. Porque ele é curto. É uma comodidade escassa. Quando comparado não somente à eternidade, mas à própria história da humanidade, nossa vida é apenas uma pequena marca nela. (o que é a vossa vida?)
3. Porque é impossível termos certeza de sua continuidade. Podemos perder a nossa vida repentinamente, por mais jovens que sejamos.
4. Porque depois que ele passa não pode ser recuperado. Muitas coisas que temos, se perdidas, podem ser recuperadas, mas não o tempo perdido.


Por isso ele conclama aos seus leitores que reflitam sobre tempo que passou. Em como ele foi desperdiçado e que coisas poderiam ter sido realizadas. O que você fez com todos os anos e dias que você recebeu de Deus? Ele termina indicando que, em geral, não prestamos muita atenção à preciosidade do tempo. Não damos muito valor a isso. Edwards continua dizendo que essa valorização só vem tardiamente e pergunta: quanto poderíamos aproveitar se tivéssemos essa percepção aguçada o tempo todo? Ele indica várias formas de como perdemos tempo e desperdiçamos a vida:

1. Muitos desperdiçam o tempo fazendo nada, acometidos de uma preguiça renitente.

2. Outros desperdiçam o seu tempo em bebedeiras, em bares, abusando de seus corpos em atividades que lamentarão consideravelmente anos após, se sobreviverem aos próprios desmandos a que se submetem, angariando para si pobreza, em todos os sentidos...

3. Alguns desperdiçam o tempo fazendo o que é mau, o que é reprovável, o que prejudica o próximo. Passam o tempo sugados pela dissolução moral, maquinando corrução, fraude; afundando-se na ilusão de que poderão levar vantagem em tudo.

4. Por último, um grande número desperdiça o tempo e a vida tentando “ganhar o mundo”, progredir na carreira, avançar na vida, angariar mais e mais bens e coisas materiais, mas esquecidos das questões eternas e da nossa própria eternidade. Negligenciando as coisas de Deus, a nossa vida espiritual, a nossa necessidade de Salvação do pecado que nos rodeia e que está em nós, e que só é encontrada em Cristo Jesus.


Finalmente, Edwards nos relembra que todos nós teremos de prestar contas a Deus pelo tempo que recebemos dele. O que fizemos com ele? E, assim, conclama a que nos esforcemos para fazer cada segundo, minuto ou hora de nossas vidas, contar positivamente. Em vez de nos desencorajarmos pelo tempo perdido, ou ficarmos deprimidos por nossos desperdícios, aprendamos com os erros do passado, para darmos o rumo certo aos nossos passos futuros.


As palavras de Edwards não parecem ter sido escritas há 280 anos, não é mesmo? Na época dele não havia computador, nem baladas, nem raves, nem mídia social. O álcool já fazia os seus estragos, mas era a maior droga disponível (hoje temos drogas muito mais destrutivas do cérebro e da saúde em geral). No entanto, ele sabia bem o que era “perder tempo” e desperdiçar a vida. A natureza humana continua a mesma. Os alertas continuam válidos. Vamos parar de perder tempo e vamos cuidar bem da nossa vida, conscientes de nossos deveres para com Deus e para com os nossos semelhantes?


Resgatando o tempo. As pessoas falam muito sobre “falta de tempo”, “perder tempo”, “gastar tempo”, “passar o tempo”; mas você já ouviu falar de se resgatar o tempo? A primeira coisa a fazer é identificar quem ou o que está sequestrando o seu tempo e já colocamos uma boa relação de possibilidades. Você pode começar fazendo a sua própria relação – aquelas coisas que estão roubando o tempo de sua vida.


A expressão resgatar o tempo foi utilizada por uma pessoa que estava inocentemente presa, apenas pelas coisas que proclamava, e que sabia muito bem o valor do tempo e o quanto custava perdê-lo. Refiro-me ao apóstolo Paulo. Em uma das cartas que escreveu enquanto estava na prisão, ele disse: “[...] vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus”. (Efésios 5.15-16).


A palavra “remir” significa exatamente “resgatar”; o sentido é o de “comprar de volta o que antes nos pertencia”. É a mesma ideia de alguém, uma pessoa, que é sequestrada: a família fica desesperada. A pessoa preciosa e querida foi roubada e agora estão pedindo dinheiro por ela! Assim é com o tempo! Ele é nosso, mas estamos rodeados de salteadores que o roubam de nós. Sequestro implica em refém. Vimos que tempo é vida. Se alguém ou algo sequestra o seu tempo, tem você como refém. Preste atenção à sua vida. Veja quais são os “ladrões” do seu tempo; o preço do resgate é a sua conscientização da importância do tempo, a coragem para tomar decisões importantes, a adoção de uma perspectiva de vida fundamentada na verdade, a percepção de que a vida não pode ser desperdiçada. Paulo considerava essa questão de entesourarmos o nosso tempo algo tão importante, que repetiu a mesma expressão em outra carta que escreveu da prisão aos Colossenses.


Veja que o texto de Paulo começa com um apelo a andar prudentemente. Prudência é uma condição fundamental para não desperdiçarmos a nossa vida. Perder tempo é, portanto, uma grande imprudência. A palavra também pode ser traduzida como diligentemente ou precisamente. Essas duas últimas palavras têm tudo a ver com tempo, não é mesmo? Diligentemente = fazer as coisas com concentração e de forma rápida; precisamente = fazer com precisão cronométrica, ou na medida certa. O apelo é para andarmos como sábios e não como tolos (“néscios”). Quantas pessoas não estão nesse momento perdendo tempo, desperdiçando a vida, achando que estão “abafando”, que estão aproveitando a juventude? Mas estão apenas demonstrando irresponsabilidade, falta de inteligência e que são, na realidade, bobos.


A ideia é a de que o tempo naturalmente vai se esvaindo. Você tem que tomar as rédeas de sua vida; se a ela for vivida ao sabor das circunstâncias, o desperdício será o curso natural. O texto termina expressando uma realidade: “os dias são maus”. A maldade, a violência; a fragmentação dos costumes, da ordem, da responsabilidade para com o nosso próprio corpo e para com a vida dos outros estão em toda parte.


Você tem consciência disso? Cuidado para não estragar sua vida! Os dias são realmente maus! O sábio Salomão já alertava 1000 anos antes de Cristo, para que nos lembrássemos do nosso Criador nos dias da nossa mocidade (Eclesiastes 12.1). O alerta continua válido. Jesus Cristo é aquele que traz a mensagem do Criador. Por intermédio dele é que nos achegamos a Deus. Alicerçado nele, utilize bem o seu tempo, caminhe com segurança e com a certeza de que ele pode abençoar os seus passos e orientá-lo a uma vida proveitosa e plena, para você e para aqueles com quem você conviver.


F. Solano Portela Neto é autor de diversos livros, educador, tradutor e conferencista, já ocupou a Diretoria de Planejamento e Finanças do Mackenzie (IPM) e atualmente é o Diretor Educacional da Instituição.

(Texto completo do livreto lançado em 01.02.2016, pela Chancelaria do Mackenzie, como parte de uma série, de vários autores, para jovens universitários, como parte do cerimonial para recepção de novos alunos)




"Quem nos separará do amor de Cristo ? A tribulação , ou a angústia , ou a perseguição , ou a fome ,ou a nudez , ou o perigo , ou a espada ?" 
( Romanos 8.35 )



As lutas e tribulações fazem parte da vida , em seu ensino Jesus disse que no mundo teríamos aflições , mas que devemos ter bom ânimo , pois Ele venceu o mundo.

A palavra tribulação significa : aflição, sofrimento , provação moral, adversidade , contrariedade , amargura e tormento , entretanto , como vemos em Romanos 5 .1-5 ; Salmo 119.67-71 e Isaías 38.17 , podemos tirar grandes aprendizados desses " tempos difíceis " , elas são uma escola de aperfeiçoamento do caráter do cristão .

Quero aqui , juntamente com meus irmãos , ressaltar algumas grandes lições:


Paciência .

Acerca da tribulação do cristão , a Bíblia nos diz que uma vez justificados , " temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo " . Apesar de nos gloriarmos na esperança da glória de Deus , as Escrituras nos ensinam que também devemos nos gloriar nas tribulações , sabendo que a tribulação produz paciência ( Romanis 5.3 ).

Paciência é a virtude que faz suportar com resignação a maldade, as injúrias, as importunações etc... , apesar de as lições da paciência ser muito difícil , precisamos aprendê -la começando com o dever de casa , depois temos que colocar em prática , no relacionamento com os irmãos , e até com os nossos desafetos . ( Romanos 12.12 ).


Experiência .

No aperfeiçoamento da vida cristã , a segunda lição na escola da tribulação é a da experiência . Esta lição tem como pré- requisito a anterior : a paciência .

Isso porque experiência não se obtém na hora da conversão . A experiência cristão requer tempo , dias , meses , anos na presença de Deus adorando-o e servindo-o , dando testemunho perante o mundo , sendo sal da terra e luz do mundo ( Mateus 5.13-16 ).

Há cristãos que não passam na prova da experiência porque , quando novos convertidos , são induzidos a queimar etapas , recebem cargos ministeriais e consultam " profetas " sem a devida base bíblica , é preciso paciência para ter experiência . Quem pratica a paciência pode dizer : "Até aqui nos ajudou o Senhor " ( 1 Samuel 7.12 ) ; ou como Davi : " Esperei com paciência no SENHOR , e ele se inclinou para mim , e ouviu o meu clamor " ( Salmo 40.1).


Esperança .

Terceira lição é a da esperança , esta é a atitude de coração pelo Espírito Santo que nos foi dada ( Rm 5.5 ) . A vida do cristão é livre de confusão , nela predominam da parte de Deus a certeza , a clareza e a confiança .

Há muitos cristão imaturos , que ainda não cresceram espiritualmente , será falta do autêntico ensino ? . O cristão aprovado no teste da tribulação , não desanima facilmente , nem se irrita por qualquer motivo , não se constrange à toa , não vive pensando em deixar sua congregação ( Hebreus 10.25) , e muito menos abandonar a caminhada com Cristo , ele permanece firme .

Nada nos separa do amor de Cristo .

A marca verdadeira do cristão não é a denominação à qual pertence , nem o cargo que ocupa , nem seu prestígio , nem tempo de crente . É o amor de Cristo que faz a diferença ( João 13.34-35).

Este amor é a prova que o cristão , de fato , teve um encontro pessoal com Jesus , nascido de novo , lavado e remido pelo sangue de Cristo.

Nesse contexto , a bíblia nos diz : " nem tribulação , nem angústia , perseguição, fome , nudez , perigo ou espada " . Pelo contrário, ela afirma que " em todas estas coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou ".

Amados , quero aqui expressar minha gratidão ao Senhor , que mesmo em meio as minhas lutas e adversidade , vem ministrando em meu coração os seus ensinos , que tenhamos a sabedoria de entender que precisamos passar por aflições , como nosso Salvador passou , esse é o verdadeiro Evangelho a qual Cristo nos deixou para que fossemos não apenas ouvintes , mas praticantes.

Muitas das vezes na caminhada não entendemos o processo pelo qual estamos passando, tem vezes que até pensamos que estamos só , que o Senhor não nos ouve mais . Tem uma frase que li e concordo , "Talvez Deus não esteja em silêncio, é a sua bíblia que anda muito tempo fechada." , de fato , devemos estar em constante comunhão com Deus por meio de Sua Palavra, somente assim , venceremos as provações.

Suporte suas tribulações , saiba que o Poder de Deus se aperfeiçoa nas suas fraquezas e Jesus nos anima dizendo : Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.( Mateus 28.20 ) .

Ele está conosco , Glórias a Deus por isso.

Que o SENHOR os abençoe ...




Gisele Fernandes
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